1 de jul. de 2010

SERÁ?

Comigo é sempre ou tudo ou nada. Como dizem por aí: ou calça de veludo ou bunda de fora. Mas sempre tudo em excesso. Eu me comporto como se tudo estivesse dentro da maior normalidade. Quem me vê de fora não diz o vulcão que por dentro abrigo. Lavas. Lavas? Lavas não, é pouco. Por dentro chego a ganir, a ganir de dor de tamanha solidão, ninguém é capaz de avaliar...
Comigo nada nunca será normal. Ou de mais, ou de menos. Nunca ninguém saberá... Choro. Choro muito em horas perdidas, momentos impróprios.
Teve uma época que eu pirei. Pirei brabo... Cismei porque cismei que uma bala houvera perfurado meu cérebro e um chip instalara-se em minha cabeça e comandava meus atos e passos. Do desespero inicial uma sensação de permanente euforia instalou-se em minha mente. Soube mais tarde que essa fantasia é muito comum em esquizofrênicos. Passou. Mas foi bom enquanto durou. Pena que acabou.

Um comentário:

  1. esta coisa do chip parece que e ate recorrente entre os ezquizos...bela ideia, rosario.

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