4 de mar. de 2010

EU

De libertina a casta menina.
A criança que fui de novo agora.
Novamente
Para meu horror ou deleite
Minha infância tangível
Por milagre
A pequena criança
Disforme
Deformada
Novamente
Vou, volto, eu não me pertenço
Vago, solta no espaço
Mórbida sensação de vazio
Mórbido sentimento, este.
Pulsar, coisas respiram
O impossível acontece
Sou menina e sou mulher
Só a mim pertenço

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