20 de jan. de 2010

ELA. DELA. NELA.

Oi amigos, Olhem que lindo este poema que o Bruno me mandou desde a Suécia, cheguei a me emocionar. Com isto, estou começando a abertura de um espaço que seja de todos. Quem quiser entrar para contribuir com os seus poemas ou contos, estamos de braços abertos.

ELA. DELA. NELA.
O dedo na chaga. Disso careço.

Da que o ponha e aperte insistindo.
Da que diga silêncios falados.
Da que afague as carências
e declame veemências.
Dessa que sem olhar receite
o meu remédio. Dela careço.
De estar nela, como sela. Como dela
estar em mim, ser minha pele.
Dela preciso, da dona dos meus gritos
e escrava dos meus ritos,
o do tocar aflito, o de somar as
gotas do tempo que orvalham
a esperança, como o vento.

Enquanto espero, apenas quero
que seja vero. Que nela,
que nessa, faleça de amor
- em seus ais - a minha espera.


Bruno Kampel

2 comentários:

  1. Foi um prazer atender o seu convite para publicar algo da minha autoria.

    Espero no destoar, já que o blog - sus dizeres - revelan uma rara qualidade literária.

    Hoje, enquanto o idioma é agredido com noturnidade e aleivosia por quase todos em quase todas as circunstâncas - reconforta encontrar espaços como o seu.

    Parabéns! E qu o meu poema sega uma simples gota no oceano.

    Bruno Kampel, Suécia

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  2. Saibam desculpar os erros de digitação. Geralmente escrevo DEPOIS de acordar, mas agora o fiz ANTES. O sono guiou os meus dedos.

    E se isso fosse pouco, o teclado sueco conspira contra mim.

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