Oi amigos, Olhem que lindo este poema que o Bruno me mandou desde a Suécia, cheguei a me emocionar. Com isto, estou começando a abertura de um espaço que seja de todos. Quem quiser entrar para contribuir com os seus poemas ou contos, estamos de braços abertos.
ELA. DELA. NELA.
O dedo na chaga. Disso careço.
Da que o ponha e aperte insistindo.
Da que diga silêncios falados.
Da que afague as carências
e declame veemências.
Dessa que sem olhar receite
o meu remédio. Dela careço.
De estar nela, como sela. Como dela
estar em mim, ser minha pele.
Dela preciso, da dona dos meus gritos
e escrava dos meus ritos,
o do tocar aflito, o de somar as
gotas do tempo que orvalham
a esperança, como o vento.
Enquanto espero, apenas quero
que seja vero. Que nela,
que nessa, faleça de amor
- em seus ais - a minha espera.
Bruno Kampel
Foi um prazer atender o seu convite para publicar algo da minha autoria.
ResponderExcluirEspero no destoar, já que o blog - sus dizeres - revelan uma rara qualidade literária.
Hoje, enquanto o idioma é agredido com noturnidade e aleivosia por quase todos em quase todas as circunstâncas - reconforta encontrar espaços como o seu.
Parabéns! E qu o meu poema sega uma simples gota no oceano.
Bruno Kampel, Suécia
Saibam desculpar os erros de digitação. Geralmente escrevo DEPOIS de acordar, mas agora o fiz ANTES. O sono guiou os meus dedos.
ResponderExcluirE se isso fosse pouco, o teclado sueco conspira contra mim.